sexta-feira, 30 de março de 2012

Como funciona a mídia


Um homem passeava tranquilamente no Central Park em Nova York quando, de repente, vê um cachorro raivoso prestes a atacar menina indefesa de sete anos de idade. Os curiosos olham, de longe, mas, atemorizados, nada fazem para defender a criança. 

O homem não pensou duas vezes e lançou-se sobre o pescoço do cachorro , tomando-lhe a garganta e após muita luta, matou o raivoso animal e salvou a vida da menina. 

Um policial que acompanhou tudo, maravilhado, aproximou-se e disse: 

– O Senhor é um herói. Amanhã todos poderão ler na primeira página dos jornais a seguinte manchete: 

“Um valente nova-iorquino salva a vida de uma menina”. 

O homem respondeu: 

– Obrigado pelo elogio, mas eu não sou de Nova York. 

– Bom, disse o policial, então a manchete será: 

“Um valente americano salva a vida de uma menina”. 

– Mas é que eu tampouco sou americano, insiste o homem. 

– Bom, isso é o de menos. E de onde o senhor é então? 

-Sou palestino, respondeu o valente homem. 

No dia seguinte, os jornais publicam a notícia com a seguinte manchete: 

“Terrorista árabe massacra de maneira impiedosa um cachorro americano de raça diante de uma menina de sete anos que chorava aterrorizada”.

quarta-feira, 28 de março de 2012

O terror diário israelense





Os canalhas dos principais meios de comunicação suprimem os relatórios sobre o terror diário do Estado israelense. A maioria dos americanos, e muitos outros, não podem imaginar o que os palestinos suportam.

Cada depravação imaginável está incluída. Tortura e assassinato são políticas de Estado. Então, são forçados à desapropriação, a violência como arma de escolha, a punição coletiva, o apartheid pior do que da África do Sul, isolamento, demolições de casas, roubo de terras, prisões em massa, estrangulamento econômico, e muito mais.

Regras dos princípios da lei são sistematicamente rejeitadas. Políticas estaduais ladras as ignoram. Mesmo os judeus enfrentam riscos. No entanto, palestinos e árabes israelenses vivem sob constantes ameaças, especialmente os habitantes da Gaza sitiada, voltados para o genocídio em câmera lenta.

Exceto nos campos de extermínio, Israel trata os árabes como os nazistas tratavam os judeus.

O mundo inteiro está assistindo, menos os líderes irresponsáveis. Sua cumplicidade permite que Israel continue o estado de terror com impunidade. Eles compartilham a culpa iguais em seus crimes.

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Postado por:ByPrila                  Fonte:Noticias Alternativas

Onipresente e invisível

ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO

Da noite para o dia, valores e critérios explosivamente revolucionários, hostis aos sentimentos de quase toda a população, passaram a ser apresentados como se fossem a opinião majoritária e obrigatória, o padrão supremo da normalidade.
É evidente que isso não é jornalismo, é um teatro psicológico planejado para produzir mudanças comportamentais.

Ao ouvir dizer que vive numa "democracia", o cidadão comum imagina que, malgrado algumas tramas urdidas pelos políticos por trás das cortinas, o esquema de poder que domina a sociedade coincide com a estrutura visível das instituições e, em última instância, pode ser controlado mediante a pressão do clamor público ou o exercício do voto. 
Algum resíduo oculto, aqui e ali, será mais cedo ou mais tarde revelado pelos bravos jornalistas que destampam as latrinas e vasculham os esgotos, expondo os ladrões e conspiradores à luz do dia para que sofram as penas da lei. Não obstante falhas ocasionais, no conjunto o sistema, aerado pelos bons ventos da liberdade de imprensa, encarna os ideais iluministas da transparência e da racionalidade.     
Lamento informar que há pelo menos vinte anos esse sistema cessou de existir. O poder dos governos sobre as populações civis já é praticamente incontrolável, reduzindo cada vez mais a um mero formalismo jurídico a diferença entre democracia e ditadura. Não se trata de nenhuma “teoria da conspiração”. Conspirações existem, mas não são elas que produzem esse estado de coisas. Ao contrário, é ele que torna viável, hoje em dia, a criação de um governo global onipotente, imunizado contra qualquer tentativa de controle popular. O fenômeno resulta da convergência de três fatores: 
Primeiro: A complexidade crescente da administração pública, continuamente fortalecida pelos aportes da tecnologia e das ciências sociais, fornece aos governos instrumentos para implantar as medidas que bem desejem sem passar pelo controle legislativo e pelo debate público.
Das decisões fundamentais que alteraram a estrutura de poder no mundo nas últimas duas décadas, diluindo soberanias e transferindo a autoridade dos Estados para organismos internacionais, só uma parte ínfima chegou a ser matéria de discussão parlamentar, e a maioria nem sequer recebeu da mídia cobertura proporcional à vastidão das consequências políticas que produziu. 
Segundo: A progressiva concentração dos meios de comunicação nas mãos de reduzido número de grandes grupos econômicos íntimos do poder estatal, associada à tomada das redações por uma nova geração de jornalistas ideologicamente comprometidos, transformou jornais, revistas e canais de TV, de veículos de informação e debate, em agências de engenharia comportamental e controle político. 
A censura de notícias inconvenientes, a exclusão das opiniões divergentes, a promoção descarada dos ídolos da esquerda, a militância sistemática em favor dos objetivos propugnados pela revolução globalista tornaram-se quase que normas de redação. 
Da noite para o dia, valores e critérios explosivamente revolucionários, hostis aos sentimentos de quase toda a população, passaram a ser apresentados como se fossem a opinião majoritária e obrigatória, o padrão supremo da normalidade. Em todo o Ocidente não há, por exemplo, um só grande jornal ou canal de TV que não trate toda oposição às propostas gayzistas e abortistas como conduta aberrante e criminosa, dando a impressão de que os novos códigos de comportamento que se deseja implantar são consensos universais milenares, só rejeitados por fanáticos e doentes mentais. É evidente que isso não é jornalismo, é um teatro psicológico planejado para produzir mudanças comportamentais. É a engenharia da complacência.
Terceiro: a queda da URSS deixou desorientadas e órfãs as massas militantes por toda parte, liberando um enorme potencial humano que, não sabendo viver sem uma "causa social" que justifique sua existência, foi facilmente remanejado para servir, agora fartamente subsidiado pela elite financeira, sob as novas bandeiras da revolução global. 
Foi a vitória completa do fabianismo e do gramscismo sobre as versões mais arcaicas do movimento comunista. Com velocidade impressionante, as militâncias locais foram unificadas, criando, pela primeira vez na História, a possibilidade de mobilizações de massa quase instantâneas em escala mundial – a mais formidável máquina de pressão política e intimidação psicológica que o mundo já conheceu.
Sob o influxo desses três fatores, a velha democracia representativa tornou-se apenas a camuflagem jurídica e publicitária de novos esquemas de poder que a maioria dos cidadãos não compreende e em geral não conhece.        
Graças a isso, o avanço da tirania global é hoje tão rápido, tão intenso, que para registrar a sucessão diária dos fatos que o exemplificam, seria preciso um jornal inteiro, não este pobre comentário semanal. 
Não se passa um dia sem que se criem novas estruturas de poder, novos meios de controle social, novos instrumentos de manipulação psicológica destinados a ter um impacto brutal, não só na política e na economia, mas na vida privada e na mente de todos os seres humanos colocados sob a sua órbita. E esses fatos se desenrolam, quase todos, à margem da atenção pública, seja porque são produzidos por meios burocráticos discretos, contornando o debate, seja porque não chegam a ser noticiados, seja porque o são de maneira propositadamente deficiente, sumária e eufemística, de modo que somente uma fração mínima e inofensiva da população se dê conta do seu verdadeiro alcance e significado.      ____________________________________________________
Postado por:ByPrila                          Fonte:MSM


terça-feira, 27 de março de 2012

KNUT HAMSUN: UMA OPINIÃO DIVERGENTE

Se perguntarmos a 1000 pessoas qual a nota que dariam ao personagem histórico chamado ADOLF HITLER, certamente 999 responderão “0”. E ainda completarão com o epíteto MONSTRO, CARRASCO, DEMÔNIO! Sabem dar essa resposta, porque os jornais e os professores, os formadores da opinião pública, a ensinaram. Mas às vezes nos resta um depoimento de alguém que o conheceu e admirou. 
Cito o norueguês KNUT HAMSUN. Mês passado fez 60 anos que faleceu aos quase 93 anos. Filho de alfaiate da aldeia de Garmostraet, exerceu diversas atividades, viajou pelo mundo (conheceu e desprezou o american way of life). Em 1888 voltou à pátria para se dedicar à vasta obra literária que deixou. Não parou de viajar. Finlândia, Rússia, Turquia, Pérsia fizeram parte dos seus roteiros. Depois de uma união mal sucedida, casou com Marie Andersen, 22 anos mais jovem, autora de livros para crianças.

Em 1920 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura.

Observou o renascimento do Reich alemão. Sentia-se espiritualmente ligado ao povo germânico, tanto que já em 1936 manifestou sua simpatia pelo Nasjonal Samling, partido norueguês de tendências nacionalsocialistas. Assim foi dos que em 1940 preferiram que a Noruega fosse ocupada pela Alemanha e não pelos britânicos, que se atrasaram por poucos dias.

Houve um encontro entre Hamsun e Hitler na residência deste, no Obersalzberg, durante o qual o ancião não deixou de criticar a política adotada por Hitler em relação aos judeus. Uma discordância que, apesar de não ter agradado ao anfitrião, não chegou a afetar o relacionamento entre as duas personalidades. Tanto que no dia 7 de maio de 1945, uma semana depois de Hitler ter se suicidado, os leitores do jornal Aftenposten puderam ler o seguinte necrológio inserido por Hamsun:

Eu não sou digno de elevar a voz sobre Adolf Hitler, mesmo porque sua vida e seus feitos não convidam a uma sentimental comoção.
Ele foi um guerreiro, um guerreiro pela humanidade e um proclamador do direito de todas as nações.
Ele foi uma figura reformadora de mais alto grau e seu destino histórico o obrigou a atuar em tempos incomensuravelmente cruéis, que afinal o abateram.
Assim Adolf Hitler será visto pelo europeu ocidental em geral, e nós, seus fieis seguidores, curvamo-nos face à sua morte.

Provavelmente o seu renome, até como Prêmio Nobel, livraram Hamsun de consequências piores. Mesmo assim o fizeram pagar caro. A multa “por danos causados ao estado norueguês” praticamente o levou à ruína. Foi declarado “psicologicamente debilitado” e submetido a tratamento involuntário. Apesar destas condições redigiu ele próprio sua extensa defesa e durante o processo que lhe moveram escreveu mais uma obra, esta de forte cunho autobiográfico, publicada em 1949.

Knut Hamsun foi ele próprio um guerreiro, sobretudo um com opinião própria.

Para encerrar não posso deixar de destacar um detalhe surpreendente, principalmente para nós paranaenses. O artista, autor da tela acima reproduzida, chamava-se Alfredo Andersen, chegou a radicar-se em Curitiba e é considerado o “Pai da Pintura Paranaense”.
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Postado por:ByPrila                      Fonte: Blog do Todter

quinta-feira, 15 de março de 2012

A Velha Contrabandista



Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
 

- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
 

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu: 


- É areia!
 

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
 

Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
 

Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
 

- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
 

- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
 

- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
 

- O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.
 

- Juro - respondeu o fiscal.
 

- É lambreta.

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Postado por:ByPrila                     Fonte: Prezado...Cara Pálida

terça-feira, 13 de março de 2012

SERÁ QUE VOCÊ ESTÁ COLOCANDO SUA BOLSA NOS LUGARES CERTOS?

Querido leitor(a) o texto abaixo é um alerta principalmente para as mulheres que não dispensam uma bolsa.
Então vale ressaltar que este cuidado não deve ser restrito pois a muitas portas de entrada de vírus e bactérias da nossa casa!!!

BOLSAS

Você já notou que as mulheres colocam suas bolsas em pias e pisos de banheiros públicos e depois vão diretamente para suas mesas de jantar e colocam-nas sobre a mesa?

Nem sempre é o "alimento do restaurante" que provoca angústia no estômago. Às vezes, 'o que você não conhece vai feri-lo' !

Mamãe fica tão chateada quando os convidados chegam na porta e jogam suas bolsas no balcão onde ela cozinha ou prepara os pratos. Ela sempre disse que as bolsas são realmente sujas por causa de onde estiveram antes.

As mulheres carregam bolsas em todo lugar, do escritório a sanitários públicos, ao chão do carro. A maioria das mulheres não vive sem suas bolsas, mas você já parou para pensar onde vai sua bolsa durante o dia?



'Eu dirijo um ônibus escolar, por isso a minha costuma ficar no chão dele ", diz uma mulher. 'No piso do meu carro, e nos banheiros'. 

"Eu coloquei minha bolsa em carrinhos de compras e no chão do banheiro", diz outra mulher 'e, claro, na minha casa, que deveria ser limpo." 


Para descobrir se bolsas portam uma grande quantidade de bactérias, decidimos testá-las no Nelson Laboratories, em Salt Lake City , e, em seguida, partimos para testar a bolsa comum da mulher média. 



Acontece que bolsas são tão surpreendentemente sujas, que mesmo os microbiologistas que testaram ficaram chocados. 

A microbiologista Amy Karen, do Nelson Labs, diz que quase todas as bolsas que foram testadas não só apresentaram níveis elevados em bactérias, mas ricos em espécies de bactérias nocivas. Pseudomonas que podem causar infecções oculares, Aurous Staphylococcus que podem provocar infecções cutâneas graves e as salmonelas E-coli encontradas nas bolsas podem causar doenças sérias. Em uma amostragem quatro das cinco bolsas testou positivo para as salmonelas, e isso não é o pior. "Há coliformes fecais nas bolsas", diz Amy. 



Bolsas de couro ou vinil tendem a ser mais limpas do que bolsas de pano, e o estilo de vida parece desempenhar um papel. As pessoas com filhos tendem a ter bolsas mais sujas do que aquelas que não os tem. Com uma exceção, a bolsa de uma mulher solteira que frequentava boates tinha uma das piores contaminações de todas. "Algum tipo de fezes, ou, eventualmente, vômito", diz Amy. 

Assim, a moral desta história é que sua bolsa não vai matá-la, mas ela tem o potencial de fazer você ficar muito doente se você a mantiver em lugares onde você come. Use ganchos para pendurar sua bolsa em casa e banheiros, e não coloque-a em sua mesa, uma mesa de restaurante, ou em sua bancada de cozinha. Especialistas dizem que você deve pensar em sua bolsa da mesma forma que um par de sapatos. "Se você pensar em colocar um par de sapatos em sua bancada, que é a mesma coisa que você está fazendo quando você colocou sua bolsa sobre a bancada." 


Sua bolsa foi onde as pessoas antes andaram, sentaram, espirraram, tossiram, cuspiram, urinaram, defecaram, etc! Você realmente quer trazer tudo isso para casa com você? 
O microbiologista no Nelson Lab disse ainda que a limpeza de uma bolsa vai ajudar... 



Lave as bolsas de pano e use limpa-couro para limpar o fundo de bolsas de couro.
Suporte para bolsa
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Postado por: By Prila              Fonte: Blog Eu Mulher

segunda-feira, 12 de março de 2012

Sabor da Burrice - Música de Tom Zé





"Veja que beleza
Em diversas cores
Veja que beleza
Em vários sabores
A burrice está na mesa
Ensinada nas escolas
Universidade e principalmente
Nas academias de louros e letras
Ela está presente
E já foi com muita honra
Doutorada honoris causa
Não tem preconceito ou ideologia
Anda na esquerda, anda na direita
Não tem hora, não escolhe causa
E nada rejeita
Refinada, poliglota
Ela é transmitida por jornais e rádios
Mas a consagração
Chegou com o advento da televisão
É amigo da beleza
Gente feia não tem direito
Conferindo rimas com fiel constância
Tu trazes em guarda
Toda concordância gramaticadora
Da língua portuguesa
Eterna defensora"

terça-feira, 6 de março de 2012

Esta conta também é sua


ESCRITO POR PERCIVAL PUGGINA
O padrão cultural do povo brasileiro rampa abaixo e nós gastando dinheiro escasso para financiar coisas como "Lula, o filho do Brasil"? Cultura? Fala sério!

Você lembra de já ter assistido a algum filme estrangeiro cuja projeção fosse antecedida pela apresentação de uma lista de patrocinadores? Eu não. O que se vê são os nomes de uma ou mais empresas produtoras que uniram esforços e recursos para fazê-lo. Filmes são concebidos como investimentos de cuja comercialização é esperado um ganho financeiro. Quando dá certo os produtores ganham dinheiro. Quando dá errado, têm prejuízo. Se os espectadores gostam, patrocinam o lucro na proporção dos ingressos que adquirem. Quando não gostam, o prejuízo fica com quem avaliou mal o negócio ou não o conduziu bem.
No Brasil não é assim. Aqui, qualquer coisa com som é música, qualquer texto é literatura, qualquer lixo filmado é cultura e tudo cabe sob o guarda-chuva das leis que incentivam atividades culturais. Se por escrever isto eu for acusado de discricionário e preconceituoso, que o seja. O padrão cultural do povo brasileiro rampa abaixo e nós gastando dinheiro escasso para financiar coisas como "Lula, o filho do Brasil"? Cultura? Fala sério!
Pois bem, essas leis permitem a captação de recursos junto a contribuintes que se disponham a orientar para tais atividades uma fração dos tributos que deveriam recolher. A produção cinematográfica - embora voltada dominantemente para o lazer - está abrangida por essa possibilidade.
 A maior parte dos filmes vira, então, um negócio sem risco, assumidos os custos, no todo ou em parte, pela sociedade pagadora de impostos. É o melhor dos mundos. Os mais reverenciados patrocinadores de eventos culturais são as poderosas empresas estatais cujas marcas frequentam as salas de projeção posando de mecenas com o dinheiro do povo.
 E não requer muito esforço intuir sobre a natureza dos alinhamentos e comprometimentos que presidem as concessões de tais incentivos. Andando por esses critérios e caminhos, o dinheiro do contribuinte é deslocado para aplicações que ele jamais autorizaria. Seus critérios convergiriam para prioridades situadas vários degraus acima da indústria do lazer.
Mas a coisa vai além. Nos anos 90, surgiram no cenário nacional as agências reguladoras. São pessoas jurídicas de direito público, geralmente em forma de autarquias, concebidas para regular a atividade de setores estratégicos da economia que, ou são totalmente atribuídos à iniciativa privada, ou dela têm forte participação. No dia de sua criação, dormem assim, sobre o travesseiro das melhores intenções.
 Mas já na manhã seguinte acordam como objeto de disputas partidárias, transformadas em moeda de troca no balcão dos apoios políticos. Algumas dessas agências reúnem representações do poder público, das empresas envolvidas na atividade regulada e dos consumidores. Mas não me ocorre uma só onde os interesses deste último, pagador de todas as contas, tenha a devida relevância.
A Agência Nacional do Cinema (Ancine) é uma agência reguladora. Desde 2001, convergem para ela a regulamentação e o controle das proteções que regem a produção e exibição de filmes nacionais no Brasil. Entre as providências adotadas pela Ancine - com amparo legal, diga-se de passagem - está a exigência de um determinado percentual de projeções destinado a filmes brasileiros nos cinemas e na televisão, inclusive nas tevês a cabo. Ou seja, já não basta usar recursos do contribuinte para financiar o que dá lucro e indenizar o que dá prejuízo. Em nome da proteção à "cultura" nacional, regulamenta-se a atividade de um modo que obriga o exibidor a abdicar de uma parte de seu empreendimento. É imposta a ele a tarefa de tentar vender o que poucos querem comprar, porque se houvesse público interessado, maior ainda seria o interesse do exibidor em comercializar o produto. E dá-lhe pornochanchada na tevê a cabo.
Não sou dos que creem que o mercado resolve tudo. Mas isso que pretendem para os filmes brasileiros é o mesmo que obrigar todas as lojas de roupas no Rio Grande do Sul, por exemplo, a reservar um espaço das vitrinas e prateleiras para exibir bombachas, guaiacas e apetrechos do gênero.
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Postado por:ByPrila            Fonte:MSM