terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Papa Bento 16 diz que uniões homossexuais penalizam o casamento natural nas leis

ROMA, Itália, 17 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O Papa Bento 16 disse para políticos italianos hoje que a imposição de uniões de mesmo sexo legalmente reconhecidas “penaliza” o casamento natural.
Num discurso para líderes políticos, empresariais e sociais da cidade e província de Roma e região do Lazio, o papa disse que a família natural, composta de um homem e uma mulher ligados em casamento a seus filhos, é a “célula fundamental” da sociedade na qual “filhos aprendem os valores humanos e cristãos que possibilitam coexistência construtiva e pacífica”.
“A aprovação de formas de união que pervertem a essência e fim da família acaba penalizando todos aqueles que, não sem esforço, têm compromisso de viver laços afetivos estáveis, garantidos juridicamente e reconhecidos publicamente”, disse Bento.
Lazio é a região mais populosa da Itália (equivalente a um estado ou província) e o centro governamental e financeiro do país porque inclui a capital, Roma.
O papa denunciou os elevados índices de aborto da região e convocou os políticos e líderes presentes a “apoiarem concretamente a maternidade”, de modo que os casais não enfrentassem impedimentos financeiros ao decidirem ter filhos e de modo que “as mulheres que estão engajadas numa profissão tenham a possiblidade de combinar família e trabalho”.
Citando sua própria encíclica recente “Caritas in veritate”, o papa disse que “a abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento”. Ele louvou as organizações locais de apoio às mulheres grávidas e uma lei local da região do Lazio que inclui os bebês em gestação no “quociente da família”.
“Na outra extremidade da vida”, Bento alertou acerca das “condições frágeis” do crescente número de idosos na região e aqueles que estão em “saúde precária”.
“Renovo o convite para se promover uma cultura que respeite a vida até seu fim natural, na consciência de que a medida da humanidade é determinada essencialmente no relacionamento com o sofrimento e com aquele que sofre”.
Nenhuma forma de união de mesmo sexo é reconhecida sob a lei italiana, e a conduta homossexual não é ainda amplamente aceita entre a população geral da Itália.
Um recente relatório governamental demonstrou que o aborto não é também popular, com 70 por cento dos médicos italianos se recusando a participar, um número que subiu para 80 por cento em Lazio. Os índices de aborto chegaram a um auge na Itália de 234.801 em 1982. Em 2009, esse número havia caído para 116.933, menos que a metade do número do ano de auge, caindo principalmente nos últimos cinco anos.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Postado por: ByPrila

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