segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Casal usa pesquisa de opinião pública da internet para decidir se aborta ou não

Matthew Anderson
MINNEAPOLIS, Minnesota, EUA, 19 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um jovem casal de um subúrbio de Minneapolis está deixando que usuários de internet decidam se eles abortarão ou não seu bebê. Pete e Alisha Arnold, cujo bebê está em sua décima sétima semana de gestação, estão usando uma pesquisa de opinião pública pela internet para perguntar aos leitores: “Temos de dar a luz ou ter um aborto?” O casal diz que usará os resultados da pesquisa para ajudar a fazer sua decisão sobre se ficar com o bebê ou não.
Embora o site também mostre um blog onde Pete e Alisha postam comentários, o propósito principal é a pesquisa de opinião com relação à vida do bebê. No canto direito superior, o site diz: “Você pode votar e escolher se abortamos ou ficamos com nosso bebê em gestação. Pela primeira vez, seu voto no assunto do aborto pode fazer uma diferença”.
A pesquisa no momento está em 80,51% a favor do nascimento, enquanto apenas 19,49% querem que o casal aborte o bebê. O casal diz que encerrará a pesquisa no dia 7 de dezembro, dois dias antes do último dia da data marcada para fazer o aborto.
O casal disse que está deixando o destino do bebê nas mãos dos que estão votando porque “votar é uma parte tão integral da identidade americana”.
De acordo com o site, o casal já teve três abortos espontâneos. Os dois mais recentes abortos espontâneos foram em janeiro e abril. O casal, que está na faixa dos trinta anos, descreveu ambas dessas gravidezes anteriores como “planejadas”, deixando muitos ficarem pensando no motivo por que eles considerariam matar esse bebê mais recente.
Em suas primeiras postagens no site, as reações de Pete e Alisha à possibilidade de se tornarem pai e mãe são amplamente diferentes. Pete se descreveu como “excitado com a perspectiva de ser pai” e disse que está cruzando os “dedos das mãos e dos pés para que isso ocorra sem nenhum problema”.
No entanto, Alisha expressou mais reservas com a gravidez. Ela disse que teme a expectativa de ser uma “esposa e mãe perfeita e ao mesmo tempo manter um emprego de tempo integral”. Ela também disse que estava “com medo de que acabarei lamentando iniciar uma família e ‘tendo de adotar um estilo de vida de mais permanência no lar’”.
À medida que a gravidez está avançando, mais e mais sinais apontam para o fato de que o bebê é saudável. Muitas postagens dão detalhes do desenvolvimento do bebê ao descrever as consultas com a médica e usando informações de diferentes fontes de auxílio para questões da gravidez. Todas as consultas mais recentes com a médica mostraram que o bebê está se desenvolvendo normalmente e que Alisha está “com a data do parto certeiramente marcada para 28 de abril de 2011”.
Alisha comentou que estando em sua décima sétima semana, essa é agora a mais longa gravidez que ela teve até hoje. De acordo com Alisha, o bebê que ela perdeu num aborto espontâneo em janeiro só tinha 13,5 semanas de desenvolvimento.
Recentemente, surgiu uma polêmica no site acerca de usuários de um fórum de internet chamado “4chan”. Numa postagem de blog datada de ontem, Pete explicou que membros do 4chan estão postando links para Birthornot.com junto com fotos de pornografia a fim de incentivar as pessoas a visitar o blog e votar para que o bebê seja propositadamente abortado.
Antes que os visitantes do 4chan tivessem começado a incentivar os usuários a votar a favor do aborto, apenas 21% das pessoas haviam votado a favor do assassinato do bebê. Depois que os links foram postados, essa percentagem pulou para 55%, embora esse número tenha desde então sido invertido fortemente em favor de se permitir que o bebê viva.
De acordo com Pete, ele e Alisha ainda considerarão o aborto com base nos votos dos visitantes do 4chan. Na postagem acima mencionada, Pete disse: “Vejo o 4chan como incentivando as pessoas a votar na pesquisa de opinião pública. O modo como eles fazem isso está além do meu controle e não deveria influenciar decisões acerca do que estamos fazendo aqui”.
“Não vemos uma diferença entre isso e o que os políticos ou apoiadores fazem com relação a campanhas políticas”
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Postado por: ByPrila

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